domingo, 3 de julho de 2011

eu que sempre fui a bambambam a dona Força com éfe maiúsculo, eu que me achava capaz de brigar com monstros meus e dos outros, com fantasmas meus e dos outros, a dona Vitória com vê maiúsculo, eu que acreditava num deus que não jamais resolveria nada em mim, apenas existiria com suas entidades e energias, eu que era daquelas que atravessam pátios e pátios sozinha mas com o mundo ao redor mas sem traumas, sem traumas meus amigos, eu que era Feliz com éfe minúsculo porque era uma felicidade frágil mas eu que acreditava que era tudo muito bem tudo muito bom sem traumas, o plexo solar em plena iluminação eu que via a solidão como a beleza do universo, a beleza dos séculos em ser minha e de todos que me amassem eu que vinha de prepotência e sucesso em tudo tudo, acabo de depositar francamente todas todas todas as minhas últimas esperanças com e minúsculo no Divino Espírito Santo, justo ele que antes era uma pobre pomba e hoje é o Divino Espírito Santo lê a fita vermelha que eu pendurei no teu mastro por favor me escuta os pedidos e conversa aí com os Santos e com o Deus com dê maiúsculo uma reunião de um minuto não vai comprometer a Eternidade de vocês, me dêem uma força por favor que tá me faltando lugar de onde tirar, nunca mais te chamo de pomba, ou talvez Pomba com pê maiúsculo, lê a minha fitinha Divino, lê pelo amor de Deus?