terça-feira, 26 de outubro de 2010

Caos

... e o mundo estava me dando tanto trabalho!
E viver exigia tanto perdão...
Perdoar talvez seja o maior dos sacrifícios humanos...
As estrelas brilhando na ponta dos dedos
são as mesmas que explodem e queimam o infinito.
É tão bonito ver o dia terminar e ainda haver luz.
Se pensarmos atomicamente, não passamos de espaços vazios!
Teus olhos, que são da cor do fundo da minha alma,
os segredos confeccionados durante horas de silêncio.
A palavra tem um espírito próprio, por isso nunca é inocente.
A física é platônica!
Quero te levar comigo, mesmo sem saber pr'onde é que estou indo.
Toca a caixinha de música,
me deixa dormir até mais tarde...

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

às vezes, meu corpo implora por um alento:
Me deito, permitindo que todos os meus fantasmas me cubram,
e me sinto
tenebrosamente...

abraçada.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Dorme
dorme agora, os monstros já pegaram no sono
Fecha os olhos, é só o grilo
do lado de fora do lado de dentro
Descansa esse medo, menino!
Agora o ladrão já desistiu
de entrar na tua casa e te fazer mal!
Sai da chuva, não chove aqui dentro.
Menino, olha esse sol que brilha em você!
Agora o tempo é triste,
mas fecha esses seus olhos lindos
e o tempo passa...

desejo

uma música pura como o silêncio
mas que preencha os vazios
da alma,
que preencha com cor
os escuros do debaixo do cobertor...
Uma pequena epifania
que eu recomponho nos dias de luz:

é preciso cuidar.