quinta-feira, 31 de julho de 2008

Sobre o choro

Somos panela com tampa
E leite esquentando lá dentro.
Toda vez que o mundo gira rápido demais
o leite esquenta demais
e vaza.
E nós choramos.

E cada lágrima é palavra
que não tivemos coragem ou tempo ou oportunidade de dizer.
E ao caírem, molham o papel
e extravasam.
E levitam.
Até morrerem, esquecidas
ou escritas no papel, eternizadas.

Você

Entra na minha vida e se demora
não há motivo para ir embora
Você nem tem que olhar a hora!

Meu bem, temos a noite inteira
Temos a vida inteira
Hoje nós podemos acreditar em 'pra sempres'
Nem que seja só por uma noite.
Nem que seja só pela próxima meia hora
Eu já me decidi:
não quero me ausentar da vida por medo de amar.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Comentário sobre um assunto banal...

... e eu fico abismada com o jeito que as pessoas têm trocado de amor. Como se encontrassem um 'amor da vida' por semana!

Vejo todos se apaixonando e desapaixonando e reapaixonando e desapaixonando novamente em questão de segundos! Parece que não dá mais tempo nem de prestar atenção em cada detalhe referente ao apaixonante; saber exatamente o que significa um sorriso ou um olhar, saber apreciar, saborear, decorar cada palavra vinda da boca amada...

Pois eu sou uma amante à moda quase antiga: meu coração tem baixíssima rotação!





A Flávia, do http://url--indisponivel.blogspot.com/ me mandou um selo há muito tempo, e eu não soube o que fazer(!)! Primeiro selo a gente nunca esquece!
Agora, com as devidas orientações, repasso esse para a Jú do http://cadapartequemefaztoda.blogspot.com/, pra Dayane do http://palavrasdenanita.blogspot.com/ e pra Meire do http://de-fora.blogspot.com/.


Obrigada, Flávia, adorei!

domingo, 6 de julho de 2008

Sobre o fim e o começo

Não sei ainda qual é o mais difícil
Escolher as palavras no começo
Ou simplesmente não ter mais que escolhê-las, no fim.

O leque do começo.
O vácuo do fim.