Mas, depois de tanto tempo esperando pela vida, resolvo que, agora, preciso de uma revolução! Preciso que algo mude, e como o mundo não fará nada por mim, resolvo por mim mesma que não vou ficar parada, e seja lá o que for, eu tenho que mudar. Anseio levantar-me da cadeira em que o vento me prendeu: sinto amarras. Estou presa ao meu próprio tédio. Então, descubro que a revolução da qual preciso não é nada mais do que conseguir me livrar dessas correntes na cadeirae, independente do que venha depois, tenho que me livrar dos meus nadismos. Começo a me debater e, quanto mais tento fugir, mais presa me sinto. Me desespero e começo a chorar, implorando por uma mão que me puxe para a superfície novamente.
Ninguém aparece.
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