sexta-feira, 12 de junho de 2009

Das borboletas

É a metáfora mais batida do mundo poético, eu sei. Mas o que eu vou fazer? Inventar um nova? Que não faça tanto sentido... Que não seja tão real... Não! Vou me utilizar das borboletas para contar, a mim mesma, que talvez eu esteja redescobrindo alguém que mexe comigo...
E eu sei que logo meu olhar estará novamente perdido para fora do quadro, assistindo essas borboletas que, delicadamente, empurram as paredes do meu estômago até que elas toquem o coração, de modo a gerar um arrepio que aperta a alma e solta um suspiro perdido...
Mas que venham as borboletas, minha alma tem estado quieta por tempo demais!

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