sábado, 16 de janeiro de 2010

- Eu te amo, porra! E não sei o que fazer com essa massa amorfa pairando, não sei se dentro de mim ou ao meu redor. Não sei se posso canalizá-lo ou transformá-lo noutra coisa, ou como me livrar disso. Se eu pudesse, imprimiria meu amor por você nos poeminhas bobos, nas prosas bobas, e jogaria o amor impresso na lata do lixo reciclável, para esquecê-lo... Mas não posso: as palavras têm efeito contrário e o amor me enraiza... Tentaria dispará-lo aos outros, mas é, mais que meu amor, o teu amor. É exclusivo, não posso entregá-lo a outrem. Não posso fazer nada mais que surpotá-lo, suportar-lhe e suportar-me.

Um comentário:

Gustavo Faria disse...

"Se eu pudesse, imprimiria meu amor por você nos poeminhas bobos, nas prosas bobas, e jogaria o amor impresso na lata do lixo reciclável, para esquecê-lo... Mas não posso: as palavras têm efeito contrário e o amor me enraiza"

Junhoz, vou decorar esse texto, sério.!

=)