sábado, 2 de janeiro de 2010

Eu poderia fazer uma ode à minha ingenuidade!
Eu, sofrendo dos meus amores adolescentes
chorando-me deles com tanta seriedade
escrevendo estes poeminhas tortos
bobos, julgando saber de amor

Eu, torcendo por um grande amor
aquele que dure por tantos anos quanto poderei seguir
torcendo por um amor adulto, maduro
Eu, humildemente acreditando
que o amor muda...

E, enquanto isso,
o amor se despedaça no quarto adjacente
O amor está acabando, acabado no quarto ao lado!
Ela sai de lá com os olhos em brasa, transbordando
E ele saiu pela porta da frente, com uma ou duas roupas
Esvaiu-se, como um amor adolescente
Como o meu amor que não devia nada a ninguém.

O amor de gente grande
ah, terrível descoberta!
O amor de gente grande também morre
e é tão mais cruel...

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