sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Nada como a evolução tecnológica!

Agora, se um membro do meu corpo
for destruído, despedaçado
até não restar mais nada
já inventaram diversos meios
de fingir que estou inteira:
nem percebem que me locomovo
com pernas mecânicas
ou que abraço
com braços mecânicos
ou que esses meus olhos
- que até brilham! -
são feitos de vidro
E não será surpresa
se, por acaso, descobrirem
que hoje eu vivo só com
esse meu coração de lata...

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