Podemos escolher as flores, encará-las todas numa enorme floricultura e pegar apenas as mais bonitas ou as que provavelmente durarão mais tempo. Podemos escolher entre as infinitas cores guardadas em cada pétala. Tirar do bolso uma lupa e examinar, em detalhes, rosa por rosa, gerânio por gerânio, margarida ou girassol, ou qualquer outra. Podemos, finalmente, optar por não ficar com nenhuma, se a conclusão for de que nada vale a pena.
Agora, moço, o amor a gente não escolhe. Não dá pra decidir a quem ou como amar, dependendo da conveniência, do humor, não dá. Moço, amor a gente ama e pronto. Não tente ensinar ninguém a amar, porque você vai falhar. Entendo que queira proteger seus filhos da dor, mas ela vai vir em algum momento, odeio dizer isso, mas você vai falhar.
5 comentários:
Mas se não fosse assim, talvez não teria graça. Talvez o amor não fosse tão bom assim quando nós acertamos nele, talvez o amor fosse tão simples que nem amor seria.
beijo
e se o amor fosse escolhido com lupa e tudo mais, e não sofrido e sentido, seria como uma flor: bonito, agradável, mas degradável, finito. e ai eu te pegunto: qual livro seria grande o suficiente para guardar se quer uma pétala deste gigante?
muito belas suas palavras :)
"Entendo que queira proteger seus filhos da dor, mas ela vai vir em algum momento, odeio dizer isso, mas você vai falhar. "
PERFEITO!
TE AMO LINDA
PS:MUCHO BUENO EL GARFIELD
Seu texto já tá no meu orkut, você querendo ou não...
=)
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