quarta-feira, 23 de abril de 2014

Sinto algum prazer indissolúvel na solidão desta tarde em que chove lá fora e eu, aqui dentro, passo as horas olhando a janela de casa e a dos livros também. Existe algo na solidão chuvosa que me completa e me faz querer que esse dia jamais acabe. Algo na voz aveludada do homem que canta, algo no pessimismo das palavras do Pessoa, algo de doce nos meus pensamentos. E nesta solidão encontro finalmente a mim mesma e, desse jeito, me permito:

Nenhum comentário: