sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Reclamação

Te vi
poluir o acaso 
com suas fatalidades
chover sulfuricamente
sobre as flores esperantas na janela
Cuspir de bile e dor
nos próprios pés
Escutei
as suas lágrimas temerárias
e te ouvi gritando
medo! preconceito!
Não à magnificência da vida...

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