domingo, 26 de setembro de 2010

A minha vida
é na velocidade do vento
é na rotina do tempo
é no compasso da canção
E quando eu peço calma
É como quem quer cuidado

E quando eu peço cuidado
É como quem pede perdão
por ter errado
as respostas que ninguém perguntou
do limite, do exagero
do medo da morte da vida
do fim do dia de estar sozinha
de acordar e de não ter sentido...

E quando eu imploro cuidado
é que preciso de cuidado
é que a vida está doendo
mesmo se eu não parar de sorrir
a vida está doendo.

E ela não pára,
nem o tempo nem o vento
nem eu posso, mas preciso
eu preciso de cuidado.

Um comentário:

Luiza Vinhosa disse...

Seus poemas são lindos e eu adorei o blog de um modo geral.
Por isso, tem um selo pra você no meu blog.

Beijos