sexta-feira, 27 de março de 2009

Dor de garganta

Aqui
um fecho, um nó
pra não sair um som
nem um dó
as palavras que saem
cacos de vidro: pinicam
machucam.

E menos uma garganta pra gritar ao mundo qualquer palavra de poesia.

3 comentários:

Graziela C. Drago K. Zeligara disse...

como uma simples dor de garganta adquire tão grandioso valor póético, linda?
Só com uma poetisa a par!
lindo!
te amo!

Anônimo disse...

mesmo sem ter uma garganta pra gritar ainda se tem mãos pra escrever e mostrar ao mundo qualquer palavra de poesia :)

Mônica Ramos disse...

impressionantes suas poesias!