domingo, 30 de janeiro de 2011

Se eu soubesse qualquer resposta, responderia até aos que não me perguntam nada: aos transeuntes negligentes, às moscas quase mortas no batente, à aranha que agora mora no canto da entrada do mundo. A você, se chegasse perto. Difícil é quando me perguntam - e me perguntam tantas vezes! - e eu não tenho como explicar. Difícil é quando batem à porta apenas para ouvir o que tenho para dizer, o que é que decidi, e nada mudou aqui dentro. Mais difícil é quando falam, falam, desfiam opiniões por tantas horas que até meu relógio se cansa e dorme um pouco. São tantas opiniões que a cada minuto me torno uma pessoa mais confusa. Não sei... Eu não sei!

Um comentário:

Steph disse...

Adorei o texto. sei bem comom é essa confusão.

beijos