sábado, 4 de dezembro de 2010

Da chuva

Chove.
Aqui dentro em minh'alma garoa
de uma garoa fina e fria
triste como o fim do dia.
Nos meus olhos tempestua
como quando a natureza assola
sem piedade
a terra frágil, prestes a desabar.
No meu corpo, ainda não.
Sente-se o presságio da chuva:
o cheiro breve que antecede
a queda do mundo.

Mas eu sei que hoje
será apenas mais uma chuva de verão
daquelas que acontecem
para abrir caminho ao retorno do sol...

2 comentários:

Gislaine Fernandes disse...

Sempre passa..sempre passa!
beijos

Any disse...

tem um desafio pra ti no meu blog :D