sábado, 15 de maio de 2010
O que era uma parede hoje é janela, num canto recém-clareado da minha alma. Hoje eu descobri que é possível: talvez doa enquanto estão martelando camadas e camadas de cimento, mas chegamos ao outro lado e eis que há o sol... e eis que é bom sentir o sol entrando pelas feridas abertas entre os átomos de dor e dor e dor, quando a luz não tem medo de atravessar. Hoje retiramos as paredes e colocamos uma janela sempre aberta no meu peito, você pode olhar através e sentir meu coração pulsando, pulsando, pulsando. Quem constrói casas deveria construir casas de janela, porque não há vida sem luz. Hoje permitimos o amor.
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Um comentário:
mas eu APOSTO que a janela tem cortina.
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