domingo, 23 de maio de 2010
Aos edifícios tristes
Tão grandes e tão tristes: o mundo foi cruel aos enormes arranha-céus pairando sob o céu de cobalto... Eles podem tocar o sol, mas jamais conseguirão sequer um abraço! Os prédios que às vezes pendem em direção aos vizinhos, mas são incapazes de estender um braço e lacear o prédio ao lado. E nós, humanos, tão laceáveis, tão móveis, construímos cortinas de ferro ao nosso redor, para que os outros braços jamais se aproximem o suficiente... Nós somos tristes como arranha-céus.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
texto lindo Jú =)
Simplesmente maravilhoso!
Postar um comentário