terça-feira, 2 de março de 2010

À palavra escrita

Obrigada.
Obrigada, digo mais uma vez.
Muito obrigada!
Tua segurança me transpõe
teu silêncio branco de papel,
teu silêncio limpo
me abre as portas do alento
E quando escrevo em silêncio
é quando descrevo o turbilhão
o caos que são essas palavras
gritadas ao meu ouvido.
Enquanto ouço anjos sussurrando
e num gesto de carinho
me contando bem baixinho
que a paz é pegar o lápis
e escorrer para dentro do papel.

Um comentário:

Meire disse...

Engraçado ler isso depois de ter postado o que postei.