domingo, 14 de fevereiro de 2010

Do exílio

Que é do exílio a solidão
(E do pranto, o meu silêncio)
Sabendo que vou contra as leis
dos Direitos Universais de um
ser humano
Me perdoe por nos desrespeitar
Roubar teu passaporte
te excluir da minha nação
Me perdoe por te exilar da minha vida
As minhas dores são interestaduais
E desrespeitam o relevo do país
Minhas dores têm o seu nome
e eu não pude te levar comigo
Quando esta ditadura
- cujo ditador, ironicamente, é você -
acabar, poderei lhe admitir novamente
E sua nacionalidade será devolvida
apenas numa casinha menor
do meu coração...

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