segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Você é lindo visto assim de perto, na doce hora da noite em que todas as imperfeições são a própria perfeição, e eu tenho vontade de gravar o seu rosto na mão, para dele não esquecer jamais (apesar de...). Passeio meu dedo leve pelos lindos traços teus e você me assiste se perguntando que bicho sou eu, meio cigana e meio dona de casa (da minha casa ou do teu destino) mas você sorri sem medo e me oferece os lábios: que eu beijo primeiro com os dedos, depois com os olhos e por último também com os meus lábios prestes a morrer dessa ânsia de estar viva e te ter como a Grande Resposta, e finalmente poder apagar as respostas erradas que se fincaram tão fundo no meu quintal...

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