terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Querido,

tenho andado com os pés no cascalho do mundo, num piso grosso e quente feito asfalto cosmopolita em tarde de novembro. Os meus pés descalços já não sentem. De vez em quando percebo que se formou uma outra bolha que eu candidamente explodo com uma agulha. Nada arde. Nada pinica. Nada incomoda. Só você ainda me cutuca o corpo como quem grita: Esteja viva!

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