domingo, 4 de novembro de 2012

Querido,

As perguntas que a presença tua me suscitou foram a própria faca cravada num peito que não sabe de resposta alguma; perguntas tais quais: afinal, o que sobrou de mim de lá pra cá? Mudei tanto que não me reconhece? O que disso tudo sou eu? O que de mim ficou em você? O que de nosso resta em nós? O que é teu em mim me é tão precioso que não quero mostrar para ninguém, como o segredo mais bem guardado - o meu amor é o segredo mais bem guardado, me entende? Será que essas perguntas passeiam pela sua cabeça num domingo à tarde?

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