segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Querido,

parece banal, mas não é: estou com saudade. O quê? Como assim? Eu explico: parece banal porque muitos já disseram isso antes, para você ou não, de modos inclusive mais belos; mas não é banal porque agora, aqui, na boca do lobo, eu pensei em você: como se o flashback da minha vida, no momento de me entregar ao abismo, fosse a imagem tua. Irônico? Curioso? E eu senti saudade... de quê? Eu me pergunto, de quê? Do teu mistério. Do que te ronda. Da tua presença agridoce. Do amor que eu sou capaz de sentir. E por isso te escrevo, porque essa saudade não cabe mais nos limites do meu corpo e eu preciso conseguir dormir.

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