Pai,
continuo tendo medo do escuro e essa noite quis levar o colchonete para a beirada da sua cama e dormir aninhada pelo som da tua respiração. Continuo tendo medo do escuro e do silêncio. E por isso distribuo palavras pelo ar, como malabares, e caio apenas em cimas dos colchões.
No fundo eu não mudei tanto assim...
Nenhum comentário:
Postar um comentário