segunda-feira, 30 de maio de 2011

Chama sem medo

Fósforos;
Faísca: rascar dos corpos.
Fogo, calor...

Me embrulha dentro dos seus sonhos e promete que não me esquece, que a morte não dói, que nem todos estão loucos. Esquenta meus pés, já que as meias abandonaram, o sangue me abandonou, a esperança já não há muito. Saiba que isso que eu sou é tão pouco, tão pouco, mas sou e isso é por você. Acende a lareira na sala, acende a fogueira do lado de dentro do peito, chama sem medo... me chama sem medo de ouvir que não.

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