domingo, 22 de maio de 2011

... eu já chorei esperneei gritei acendi as luzes escrevi textos e textos divagando sobre amorte, amorte de tudo, veja bem amorte do amor quem sabe, já arranquei as pétalas bemequer malmequer deu malmequer e de cada pétala jorrava sangue sangue e um vento vento que cobre a espinha de um medo um medo de fazer as escolhas erradas de optar por ser mais triste ainda já chorei esperneei gritei olhei pros teus movimentos só pra ter certeza olhei nos teus olhos pra me provocar já tentei de tudo apaguei as luzes e chorei na ausência que se fez e que se faz mas a cada instante percebo que sou viciada que sou eu que preciso de você mas não posso porque não é assim que deve ser o amor não pode ser só isso eu me respondo com os olhos em brasa eu me digo isso não é amor isso não é amor isso não é amor sua otária eu me digo, me chamo de otária e choro mais forte ainda pra ver se ainda me perdoo eu já chorei esperneei gritei...

Um comentário:

Ana Luiza disse...

gosto desse estilo emendado de escrita. afinal, sentimentos não tem espaços, vírgulas, ou pontos, não é mesmo?