Bebeu daquela água doce
que é a alegria da solidão.
Sentou-se à beira da pedra branca
esculpida no topo da montanha mais alta
Deixou o vento bater-lhe no rosto.
Os cabelos voavam, esvoaçavam, e da ponta de cada fio
caía uma lágrima de orvalho.
E em cada lágrima de orvalho,
escorria um pensamento nele.
Quando se levantou da pedra branca,
Esculpida no quintal do Imaginário,
Sentia-se mais leve,
E a pedra que era branca
Agora tingia-se de escarlate
das lágrimas dos pensamentos nele.
Pois ela chutou a pedrinha escarlate,
que rolou ribanceira abaixo.
Ora! Era só um morrinho!
E voou feito pomba,
pardal, macieira,
rumo a um único destino:
liberdade!
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