sábado, 12 de dezembro de 2009

Venta, venta, venta.
E não muda nada.
Quem se importa se as árvores caírem?
Quem se importa com o frio?
Quem se importa com o breve sussurrar?
E se a chuva caísse... em frios leitos
se o vento não esquecesse de farfalhar
e fizesse o gosto da dama-da-noite
perdurar pela manhã?
Se eu me encolher ao frio, quem se importa?
Quem diria que eu só preciso de um abrigo...
quem finalmente me ofereceria um abrigo?

Ninguém.

Venta, venta, venta.
E não muda nada.

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